Blog Riscos Ergonômicos

1ª Semana do Meio Ambiente, realização Campus Currais Novos nos dias 04 e 05 de Junho de 2014 (Blog Riscos Ergonômicos).

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Extintor de incêndio

Incêndios podem ser definidos como a presença de fogo em local não desejado. São capazes de provocar, além de prejuízos materiais, quedas, queimaduras e intoxicações por fumaça.


            O fogo, por sua vez, é resultante de uma reação química em cadeia, e para que esta reação ocorra são necessários: Material oxidável (combustível), Material oxidante (comburente), Fonte de ignição (energia) e Reação em cadeia.


- Comburente é o material gasoso (em geral o oxigênio) que pode reagir com um combustível, produzindo assim a combustão;
- Ignição é o agente que dá o início do processo de combustão, é a energia mínima inicial necessária introduzida na mistura combustível/comburente;
- Reação em cadeia é o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença de radicais livres que são formados durante o processo de queima do combustível.

Combustível é o material oxidável (sólido, líquido ou gasoso) capaz de reagir com o comburente numa reação de combustão;

É de extrema importância conhecer e identificar bem o incêndio que se vai combater, antes de escolher o agente extintor (equipamento de combate ao fogo). Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas, podendo até piorar a situação: aumentar ou espalhar ainda mais as chamas, ou criar novas causas de fogo (curtos-circuitos).

Os principais tipos de extintores são os seguintes:


1. Extintor H2O: água na forma líquida (jato ou neblina);
2. Extintor à base de Espuma: espuma mecânica;
3. Extintor de Gases e vapores inertes: gás carbônico (CO2), Nitrogênio, Vapor d´água;

4. Extintor Pó químico: bicarbonato de sódio.
            
Classes de incêndio:

A - Materiais sólidos fibrosos, tais como: madeira, papel, tecido, etc. que se caracterizam por deixar, após a queima, resíduos como carvão e cinza. Essa classe de incêndios deve ser combatida com extintores de H2O ou de Espuma;
B - Líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que se liquefazem para entrar em combustão: gasolina, GLP, parafina, etc. Neste caso NÃO se pode usar extintores à base de água;
C - Equipamentos elétricos energizados: motores, geradores, cabos, etc. Extintores de pó químico e de Gases são os permitidos para esse tipo de incêndio.



Orientações Importantes de como usar o extintor


  1. Verifique regularmente o estado de conservação do extintor, seguindo as instruções contidas no rotulo do fabricante e observe se o ponteiro indicador de pressão permanece na faixa verde, o que indica estar devidamente pressurizado.
  2. O lacre de inviolabilidade deve estar intacto.
  3. O extintor não deve apresentar sinais de oxidação (ferrugem), riscos ou amassamentos. As instruções de operação devem estar legíveis.
  4. Não teste seu extintor, sem recarregá-lo novamente, pois uma pequena descarga poderá acarretar um micro vazamento da pressão interna, tornando-o inoperante.
  5. Nunca atire ou deixe um extintor próximo do fogo, mesmo que descarregado. O calor do fogo aumentara a pressão interna do cilindro, podendo causar uma explosão.
  6. Use o extintor na vertical, nunca deitado ou de cabeça para baixo.






terça-feira, 29 de julho de 2014

Mapa de risco do Laboratório de Manutenção

INTRODUÇÃO:
A segurança do trabalho abrange diversas subáreas, todas de grande utilidade para a segurança do trabalhador. O Mapa de riscos ajuda para representar os riscos presentes no ambiente de trabalho, fazendo um balanço de cada setor, previamente analisados. Além disso, ajuda a prevenir acidentes e anular riscos, dando informações altamente relevantes sobre os riscos do local de trabalho. 
O trabalho a seguir mostrará o mapa de risco do Laboratório de Manutenção, com o intuito de esclarecer os riscos presentes neste ambiente de trabalho, e também de mostrar possíveis soluções ou ideias de melhora para tornar o ambiente cada vez mais seguro para as pessoas que trabalham naquele local, pois no local foram encontrados muitos erros que pode causar graves acidentes.

PARA QUE SERVE O MAPA DE RISCO:
O mapa de risco ajuda na identificação dos riscos que nos cercam no ambiente de trabalho. Representado Geograficamente, suas cores nos auxiliam, a saber, qual tipo de risco predomina em determinado local (uma empresa ou um setor), nos ajudando a prevenir dos referidos riscos.
            O Mapa de Risco visa também estimular as ações de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na empresa. Visa estimular a conscientização, fazendo com que após o conhecimento dos riscos os funcionários passem a serem mais zelosos pela própria segurança.

ELABORAÇÃO:
1.    Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
2.      Identificar os riscos existentes no local analisado;
3.      Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
4.      Identificar os indicadores de saúde:
5.      Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
6.      Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão, indicando através de círculos:

FINALIDADE:
O Mapa de Riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, devendo ser afixado em locais acessíveis e de fácil visualização no ambiente de trabalho, com a finalidade de informar e orientar todos os que ali atuam e outros que, eventualmente, transitem pelo local. 

MAPA DE RISCOS:


SUGESTÕES:
1.   No laboratório de Manutenção tem muitos gabinetes e monitores espalhados por todos os cantos, em baixo das bancadas, organizar gabinetes e monitores em uma área única, de preferência em um nível acessível para os trabalhadores, para que conseguirem ter uma redução quase que total de sofrerem riscos ergonômicos, por exemplo, de agachamentos, e mecânicos, caso esse material caia sobre o trabalhador;
2.    No Laboratório de Manutenção não tem cadeiras apropriadas para as pratica que são realizadas. Manter as cadeiras sempre reguladas e com as matérias de trabalho sempre acessíveis ao alcance do trabalhador, para evitar um risco ergonômico alto;

3.    No Laboratório de Manutenção não tem equipamentos para os trabalhadores usar na hora de fazer a manutenção, disponibilizar mascaras e luvas especificas quando for utilizar o equipamento de soldagem, para amenizar a inalação de gases nocivos e riscos de queimaduras e preservar a saúde do trabalhador;

4.    Manter sempre o local de trabalho muito bem organizado, para evitar riscos ergonômicos, como o agachamento excessivo para procurar equipamentos;

5.    Manter equipamentos inflamáveis, como álcool, separado do local de trabalho, porque eventualmente podem acontecer acidentes;

6.    Evitar colocar matérias pesados em cima dos armários, porque elas podem cair em cima, ocasionando acidentes relativamente graves;

7.    Fixar os armários na parede, porque eles podem virar em cima dos trabalhadores, ocasionando acidentes relativamente graves;

8.    No Laboratório de Manutenção, só tem dois extintores e um já está totalmente usado, isso prejudica se estiver um momento de emergência.

9.    Todo cabeamento da área de trabalho e fios de energia devem ser organizados de maneira totalmente correta, para evitar possíveis acidentes ocasionados pelos mesmos quando o trabalhador for manuseá-los, porque no Laboratório de Manutenção está cheio de “gabiaras”, tem fios de energia espalhado por cima das bancadas emendado com fita isolante e pode causar acidente.


Mapa de riscos do Laboratório do Manutenção, do IFRN Câmpus Currais Novos.


Visita ao laboratório de manutenção do IFRN câmpus Currais Novos.

O nosso grupo realizou uma visita ao laboratório de manutenção,  localizado no IFRN campus currais novos, onde foram encontrados alguns riscos ambientais, dentre os quais, risco ergonômico, físico, químico e de acidentes.

Abaixo ilustramos algumas imagens do laboratório em questão, destacando os seus riscos e suas falhas.

Alunos que realizaram a atividade:

Emanuel Victor
Francisco Hermesson
Italo Mário
José dos Santos
Lucas Mateus
Rodrigo Azevedo

































terça-feira, 3 de junho de 2014

O que é Risco Ergonômico?


          Risco ergonômico é tudo aquilo que possa prejudicar a saúde mental e física do trabalhador, sendo o que afeta diretamente a integridade física do individuo ou até o que causa desconforto no trabalho. E que por lei, todas as empresas têm o dever de colocar cada trabalhador em um local de trabalho que proporcione condições que os permitam trabalhar de forma segura e cômoda, além disso, a empresa deve fornecer todas as ferramentas adequadas que permitam que tal tarefa seja realiza e que não levem o trabalhador a jornadas de trabalho cansativas e extensas. Este risco pode está presente em pequenas tarefas, mas que possuam sucessivas repetições que podem causar lesões; trabalhos pesados e arriscados sem equipamentos de segurança ou até mesmo trabalhos estressantes onde a empresa não investe em iniciativas que diminuam o estresse e preservem a saúde mental do funcionário.         
          A LER (lesão por esforço repetitivo) é designada para definir toda e qualquer lesão causada por movimentos repetitivos, como digitação, má postura algumas atividades físicas que exijam muito esforço. A LER abrange um grupo de doenças que atinge principalmente os músculos, nervos e tendões, provocando irritações e inflamações em razão da sobrecarga do sistema musculoesquelético.         
Várias são as causas que levam uma pessoa a apresentar LER, entre elas podemos citar:
*        Repetitividade de movimentos;
*        Postura inadequada por um longo período de tempo;
*        Atividades de trabalho que exijam força excessiva com as mãos;
*        Atividades esportivas que exijam grande esforço dos membros superiores;
*        Ritmo intenso de trabalho;
*        Mobiliário mal projetado e ergonomicamente errado;
*        Esforço físico;
*        Trabalho muscular estático;
*        Choques e impactos;
*        Executar a mesma tarefa por tempo prolongado;
*        Pressão mecânica sobre algumas regiões do corpo;
*        Pressão no ambiente de trabalho;
*        Cobrança por produtividade;
*        Má divisão das tarefas.

Riscos observados durante a atividade

A análise dos riscos ambientais desses trabalhadores é uma tarefa complexa, exigindo um envolvimento e comprometimento do pesquisador, pois a investigação no local de trabalho por vezes se torna difícil.
Os riscos observados vão desde mordidas de cães a cortes em mãos ou pés, ocasionadas por causa do descaso da população que não acondiciona o lixo de como deveria. Outros riscos evidentes são: o cheiro dos restos e sobras mal embaladas, o trânsito de veículos, as doenças que se pode contrair devido ao risco biológico, além do cansaço físico e acidentes causados pelos equipamentos utilizados.
Os garis expostos ainda a poeiras, a ruídos excessivos, ao frio, ao calor, à fumaça e ao monóxido de carbono, à adoção de posturas forçadas e incômodas e também a microorganismos patogênicos presentes nos resíduos.  O trabalho dos garis afeta drasticamente a sua saúde devido às condições inadequadas de trabalho, pelas atividades que são realizadas em céu aberto e pela falta de maior educação da população com relação ao acondicionamento do lixo. 

Tabela: Riscos observados durante as atividades


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Aprofundando ainda mais...

     Os riscos ergonômicos são representados apenas quando relacionados à coleta de materiais recicláveis, à condução do carinho de transporte e ao levantamento dos big bags. O efeito dor é relatado como proveniente destas ações. Apenas o grupo de 18 a 20 anos responsável pela coleta no Complexo de Fábricas e por conduzir o carrinho com o material coletado, é que traz referência aos riscos ergonômicos, traduzidos pelo resultado das dores no corpo, principalmente, no segmento dos braços, coluna e pernas.

          O grupo acima de 47 anos não se refere a dor após a jornada de trabalho. A ocorrência da dor parece estar relacionada ao efeito do tipo de atividade desenvolvida e ao grau de satisfação pessoal na atividade. Apresenta uma relação diretamente proporcional à atividade e inversamente proporcional à satisfação. No grupo de 18 a 20 anos, responsável pela coleta e condução do carrinho carregado de resíduos sólidos, do Complexo de Fábricas à sede da Cooperativa, a dor está presente. Já entre os maiores de 47 anos, grupo onde foi observada maior satisfação profissional o resultado dor relacionada à ocupação está ausente.



           Os riscos ergonômicos também foram observados, devido à má postura na coleta do lixo, jornadas longas de trabalho sem tempo para descanso, o movimento de subir e descer do caminhão e horas de caminhada e corrida, já que a maior parte do percurso é realizada a pé.




                       Vídeo demonstrando as consequências de trabalho aplicados excessivamente: